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quinta-feira, 21 de novembro de 2013

A importância do cálculo mental para construção de conceito de números.




É importante trabalhar com situações que desenvolvam o cálculo mental para a aprendizagem de conceitos matemáticos. Quando se é estimulado a encontrar rapidamente uma solução para uma situação problema o aluno é levado a buscar técnicas eficazes e adequadas, e a explorar outros caminhos, assim como a agilidade no trabalho cognitivo e se comparados com estratégias diferentes da qual foi utilizada cria-se um conflito onde o leva a refletir sobre novas situações que permitem a construção de novos esquemas, que o ajudarão a enfrentar novos desafios e a automatizar o cálculo.
A automatização do cálculo é o resultado de diversos estudos, onde o aluno é desafiado a testar hipóteses, estimar valores, comparar diferentes procedimentos e descobrir estratégias de cálculo.

A importância do cálculo mental para a construção do conceito de número
                          Alguns autores afirmam que, graças ao cálculo mental, os alunos se familiarizam com os números e podem explorar rapidamente diferentes caminhos de resolução dos problemas, encorajando-os a não recorrer imediatamente a certos algoritmos confiáveis, mas que necessitam de maior tempo para resolução.
                        A prática do cálculo mental, apesar de não ser muito estimulada pelas escolas brasileiras, pode desenvolver habilidades como a atenção, a memória e a concentração. Além disso, o trabalho sistemático envolvendo o cálculo mental possibilita a memorização de um repertório básico de cálculo.
                         O cálculo mental também contribui para um maior domínio do cálculo escrito na medida em que o agiliza, além de permitir ao aluno perceber algumas propriedades e regularidades das operações.
                         O fato é que, ao realizar o cálculo mental, o aluno se vê na posição de assimilar o conceito de número, pois sem a construção do conceito no seu cognitivo, é impossível que ele possa atingir o nível necessário de abstração para a realização deste cálculo, nessa perspectiva o cálculo mental traz consigo a função importantíssima de reforço na construção e no domínio do conceito de número, pelo educando.


Texto expondo as técnicas adotadas por Carl B. Boyer e Constance Kamii.



Boyer, no livro A História da Matemática descreve o surgimento dos números e suas aplicações na geometria, e as necessidades de práticas de fazer novas medidas, onde se destaca a técnica que os egípcios usaram para a criação do calendário. Os egípcios já se interessavam pela astronomia e observaram que a estrela sérius que se levantava ao leste logo antes do sol, e através de observações notaram que as inundações do rio Nilo eram separadas por 365 dias.
A partir dessas observações surgiu o calendário solar, onde foram estabelecidos 12 meses de 30 dias, estações do ano, 12 horas e ainda mais cinco dias de festas como, por exemplo, a páscoa.
A proposta dessa obra é de grande valia para o cotidiano, pois mostra a importância da matemática para o nosso dia a dia como a utilização do calendário e sua origem, ensinando o mês, dia e ano e a importância de datas históricas.

Kamii, em sua obra A Criança e o Número, entra em conflito com a pesquisa de Jean Piaget onde a criança desenvolve os aspectos lógicos dos números com atividade pré - numéricas. Constance afirma que o aprendizado da criança irá desenvolver o conhecimento numérico. Em uma visão construtivista a autonomia é a finalidade da educação, e noções numéricas é desenvolvida com a interação do meio, a criança não deve ser ensinada através de métodos tradicionais, como a memorização ou repetindo e exercitando, mas sim através de soluções de situações problema vividas em sua realidade.
Em sua proposta Kamii elaborou alguns princípios de ensino, com o objetivo de orientar o trabalho com a matemática e ser base para uma prática pedagógica com as crianças, dos títulos elaborados pela autora destaca-se para os educadores o de encorajar a criança a estar alerta para objetos, eventos e ações, pois para uma criança ativa a interação com os números faz parte de sua realidade e assim seus conceitos são formados.



A IMPORTÂNCIA DO USO DA MATEMÁTICA NO COTIDIANO DA CRIANÇA

A sociedade, sempre tão complexa, exige cidadãos capazes de organizar o pensamento, de interpretar dados e informações. Mais do que “ensinar”, cabe ao educador à preocupação de refletir “para que ensinar”.
A matemática está presente no cotidiano da criança, nas atividades que realiza, nas brincadeiras e nos jogos. Pais e professores podem aproveitar esses momentos para desenvolver o raciocínio lógico, a criatividade e a capacidade para resolver problemas.
A criança vivencia matemática movimentando-se e manipulando objetos quando classifica, ordena, quantifica, mede, pesa e compara.
Os pais sabem como é importante e essencial nos dias atuais o conhecimento de matemática, uma vez que ela está mais presente e forte que nunca no nosso dia a dia, em praticamente todas as situações. Mais presente e necessária que nunca.

E é exatamente por estar tão presente que podemos virar o feitiço a favor das crianças e usar os eventos da vida diária para ensinar-lhes matemática.

Atividades utilizando cálculos de hora de idade

Atividade envolvendo horas
Cecília saiu de casa às 7,30 h, 15 minutos depois ela chegou à academia. Fez suas atividades físicas por 1,30 h, e retornou para casa em 20 min. A que horas Cecília chegou em casa?


Atividade envolvendo data
Minha mãe nasceu em 1967. Eu nasci 24 anos depois. Quantos anos eu tenho agora?


Estas atividades foram realizadas pela aluna do 4ºano do ensino fundamental da EMEF. Dr. Dias dos Reis, Noemi, que de início teve alguma dificuldade ao interpretar o problema mas assim que ela consegui entender, realizou de maneira efetiva as atividades propostas.

Logo abaixo veremos os cálculos reais realizados pela aluna:







O uso da matemática no dia-a-dia


Normalmente a matemática esta inserida no nosso cotidiano em diversas situações aqui sitaremos 20 situações que envolve matemática no nosso dia-a-dia:

1° Data(dia/mês/ano);
2° Relógio (horas, minutos e segundos);
3° Dinheiro;
4° Compras;
5° Ao tomar um medicamento;
6° Lição de casa
7° Ao pegar um transporte público, se deve saber que horas passa e calcular seu horário;
8° Na lan house;
9° Na sorveteria;
10° Na padaria;
11° Se temos que dividir algo com nossos irmãos ou amigos em partes iguais;
12° Quando temos que fazer uma receita;
13° Para calcular a distância de casa até a escola;
14° Ao calcular nossa nota final na escola;
15° Para saber em que lugar o seu time se encontra no campeonato (deve-se somar os pontos obtidos e comparar com os outros times);
16° Para escolher um canal de tv;
17° Quando vendemos alguma coisa;
18° Em uma dieta precisamos calcular valores calóricos;
19° Quando calculamos a idade de alguém;
20° Em alguns jogos de matemática.



segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Usos do ábaco pelos deficientes visuais

Usos pelos deficientes visuais
Um ábaco adaptado, inventado por Helen Keller e chamado de Cranmer, é ainda utilizado por deficientes visuais. Um pedaço de fabrico suave ou borracha é colocado detrás das bolas para não moverem inadvertidamente. Isto mantém as bolas no sítio quando os utilizadores as sentem ou manipulam. Elas utilizam um ábaco para fazer as funções matemáticas multiplicação, divisão, adição, subtração, raiz quadrada e raiz cúbica.
Embora alunos deficientes visuais tenham beneficiado de calculadoras falantes, o uso do ábaco é ainda ensinado a estes alunos em idades mais novas, tanto em escolas públicas como em escolas privadas de ensino especial. O ábaco ensina competências matemáticas que nunca poderão ser substituídas por uma calculadora falante e é uma ferramenta de ensino importante para estudantes deficientes visuais. Os estudantes deficientes visuais também completam trabalhos de matemática utilizando um escritor de Braille e de código Nemeth (uma espécie de código Braille para a matemática), mas as multiplicações largas e as divisões podem ser longas e difíceis. O ábaco dá a estudantes deficientes visuais e visualmente limitados uma ferramenta para resolver problemas matemáticos que iguala a velocidade dos seus colegas sem problemas visuais utilizando papel e lápis. Muitas pessoas acham esta uma máquina útil durante a sua vida.

HISTÓRIA DO ÁBACO


O que é um ábaco e para que serve ?

O ábaco é um antigo instrumento de cálculo, que segundo muitos historiadores foi inventados na Mesopotâmia, pelo menos em sua forma primitiva e depois os chineses e romanos o aperfeiçoaram.
Daí, uma variedade de ábacos foram desenvolvidos; o mais popular utiliza uma combinação de dois números-base (2 e 5) para representar números decimais. Mas os mais antigos ábacos usados primeiro na Mesopotâmia e depois na Grécia e no Egito por escrivães usavam números sexagesimais representados por fatores de 5, 2, 3 e 2 por cada dígito.
A palavra ábaco originou-se do Latim abacus, e esta veio do grego abakos. Esta era um derivado da forma genitiva abax (lit. tábua de cálculos). Porque abax tinha também o sentido de tábua polvilhada com terra ou pó, utilizada para fazer figuras geométricas, alguns linguistas especulam que tenha vindo de uma língua semítica (o púnico abak, areia, ou o hebreu ābāq (pronunciado a-vak),areia).







Ábaco mesopotâmico

O primeiro ábaco foi quase de certeza construído numa pedra lisa coberta por areia ou pó. Palavras e letras eram desenhadas na areia; números eram eventualmente adicionados[3] e bolas de pedra eram utilizadas para ajuda nos cálculos. Os babilóniosutilizavam este ábaco em 2700–2300 a.C..[4] A origem do ábaco de contar com bastões [1] é obscuro, mas a Índia, aMesopotâmia ou o Egito são vistos como prováveis pontos de origem.[5] A China desempenhou um papel importante no desenvolvimento do ábaco.


Ábaco babilônio

Os babilônios podem ter utilizado o ábaco para operações de adição e subtração. No entanto, este dispositivo primitivo provou ser difícil para a utilização em cálculos mais complexos.[6] Algumas pessoas conhecem um caráter do alfabeto cuneiforme babilônio que pode ter sido derivado de uma representação do ábaco.[7] Por isso esse ábaco é muito importante.


Ábaco egípcio

O uso do ábaco no antigo Egito é mencionado pelo historiador grego Crabertotous, que escreve sobre a maneira do uso de discos (ábacos) pelos egípcios, que era oposta na direção quando comparada com o método grego. Arqueologistas encontraram discos antigos de vários tamanhos que se pensam terem sido usados como material de cálculo. No entanto, pinturas de parede não foram descobertas, espalhando algumas dúvidas sobre a intenção de uso deste instrumento.[8]


Ábaco grego
Uma tábua encontrada na ilha grega de Salamina em 1846 data de 300 a.C., fazendo deste o mais velho ábaco descoberto até agora. É um ábaco de mármore de 149 cm de comprimento, 75 cm de largura e de 4,5 cm de espessura, no qual existem 5 grupos de marcações. No centro da tábua existe um conjunto de 5 linhas paralelas igualmente divididas por uma linha vertical, tampada por um semicírculo na intersecção da linha horizontal mais ao canto e a linha vertical única. Debaixo destas linhas, existe um espaço largo com uma rachadura horizontal a dividi-los. Abaixo desta rachadura, existe outro grupo de onze linhas paralelas, divididas em duas secções por uma linha perpendicular a elas, mas com o semicírculo no topo da intersecção; a terceira, sexta e nona linhas estão marcadas com uma cruz onde se intersectam com a linha vertical.


Ábaco romano
O método normal de cálculo na Roma antiga, assim como na Grécia antiga, era mover bolas de contagem numa tábua própria para o efeito. As bolas de contagem originais denominavam-se calculi. Mais tarde, e na Europa medieval, os jetons começaram a ser manufaturados. Linhas marcadas indicavam unidades, meias dezenas, dezenas, etc., como na numeração romana. O sistema de contagem contrária continuou até à queda de Roma, assim como na Idade Média e até ao século XIX, embora já com uma utilização mais limitada.[9]
Em adição às mais utilizadas bolas de contagem frouxas, vários espécimes de um ábaco romano foram encontrados, mostrados aqui em reconstrução. Tem oito longos sulcos contendo até 5 bolas em cada e 8 sulcos menores tendo tanto uma como nenhuma bola.
Nos sulcos menores, o sulco marcado I marca unidades, o X dezenas e assim sucessivamente até aos milhões. As bolas nos sulcos menores marcam os cincos - cinco unidades, cinco dezenas, etc. - essencialmente baseado na numeração romana. As duas últimas colunas de sulcos serviam para marcar as subdivisões da unidade monetária. Temos de ter em conta que a unidade monetária se subdividia em 12 partes, o que implica que o sulco longo marcado com o sinal 0(representando os múltiplos da onça ou duodécimos da unidade monetária) comporte um máximo de 5 botões, valendo cada uma 1 onça, e que o botão superior valha 6 onças. Os sulcos mais pequenos à direita são frações da onça romana sendo respectivamente, de cima para baixo, ½ onça, ¼ onça e ⅓ onça.





Ábaco indiano
Fontes do século I, como a Abhidharmakosa, descrevem a sabedoria e o uso do ábaco na Índia.[10] Por volta do século V, escrivães indianos estavam já à procura de gravar os resultados do Ábaco.[11] Textos hindus usavam o termo shunya (zero) para indicar a coluna vazia no ábaco.[12]


Ábaco chinês

A menção mais antiga a um suanpan (ábaco chinês) é encontrada num livro do século I da Dinastia Han Oriental, o Notas Suplementares na Arte das Figuras escrito por Xu Yue.[13] No entanto, o aspecto exato deste suanpan é desconhecido.
Habitualmente, um suanpan tem cerca de 20 cm de altura e vem em variadas larguras, dependendo do fabricante. Tem habitualmente mais de sete hastes. Existem duas bolas em cada haste na parte de cima e cinco na parte de baixo, para números decimais, hexadecimais. Ábacos mais modernos tem uma bola na parte de cima e quatro na parte de baixo. As bolas são habitualmente redondas e feitas em madeira. As bolas são contadas por serem movidas para cima ou para baixo. Se as mover para o alto, conta-lhes o valor; se não, não lhes conta o valor. O suanpan pode voltar à posição inicial instantaneamente por um pequeno agitar ao longo do eixo horizontal para afastar todas as peças do centro.
Os suanpans podem ser utilizados para outras funções que não contar. Ao contrário do simples ábaco utilizado nas escolas, muitas técnicas eficientes para o suanpan foram feitas para calcular operações que utilizam a multiplicação, a divisão, a adição, a subtração, a raiz quadrada e a raiz cúbica a uma alta velocidade.
No famoso quadro Cenas à Beira-mar no Festival de Qingming pintado por Zhang Zeduan (1085-1145) durante a Dinastia Song (960-1297), um suanpan é claramente visto ao lado de um livro de encargos e de prescrições do doutor na secretária de um apotecário.
A similaridade do ábaco romano com o suanpan sugere que um pode ter inspirado o outro, pois existem evidências de relações comerciais entre o Império Romano e a China. No entanto, nenhuma ligação direta é passível de ser demonstrada, e a similaridade dos ábacos pode bem ser coincidência, ambos derivando da contagem de cinco dedos por mão. Onde o modelo romano tem 4 mais 1 bolas por espaço decimal, o suanpan padrão tem 5 mais 2, podendo ser utilizado com números hexadecimais, ao contrário do romano. Em vez de funcionar em cordas como os modelos chinês e japonês, o ábaco romano funciona em sulcos, provavelmente fazendo os cálculos mais difíceis.
Outra fonte provável do suanpan são as pirâmides numéricas chinesas, que operavam com o sistema decimal mas não incluíam o conceito de zero. O zero foi provavelmente introduzido aos chineses na Dinastia Tang (618-907), quando as viagens no Oceano Índico e no Médio Oriente teriam dado contacto direto com a Índia e o Islão, permitindo-lhes saber o conceito de zero e do ponto decimal de mercantes e matemáticos indianos e islâmicos.
suanpan migrou da China para a Coreia em cerca do ano 1400. Os coreanos chamam-lhe jupan (주판), supan (수판) or jusan (주산).[14]




Ábaco japonês
Um soroban (算盤そろばん, lit. tábua de contar) é uma versão modificada pelos japoneses do suanpan. É planeado do suanpan, importado para o Japão antes do século XVI.[15] No entanto, a idade de transmissão exata e o meio são incertos porque não existem registros específicos.[16][17] Como osuanpan, o soroban ainda hoje é utilizado no Japão, apesar da proliferação das calculadoras de bolso, mais baratas.
A Coreia tem também o seu próprio, o supan (수판), que é basicamente o soroban antes de tomar a sua atual forma nos anos 30. O soroban moderno também tem este nome.[18]


Ábacos dos nativos americanos
Algumas fontes mencionam o uso de um ábaco chamado nepohualtzintzin na antiga cultura asteca. Este ábaco mesoamericano utiliza um sistema de base 20 com 5 dígitos.
quipu dos Incas era um sistema de cordas atadas usado para gravar dados numéricos, como varas de registro avançadas - mas não eram usadas para fazer cálculos. Os cálculos eram feitos utilizando uma yupana (quechua para tábua de contar), que estava ainda em uso depois da conquista do Peru. O princípio de trabalho de uma yupana é desconhecido, mas, em 2001, uma explicação para a base matemática deste instrumento foi proposta. Por comparação à forma de várias yupanas, os investigadores descobriram que os cálculos eram baseados na sequência Fibonnaci, utilizando 1,1,2,3,5 e múltiplos de 10, 20 e 40 para os diferentes campos do instrumento. Utilizar a sequência Fibonnaci manteria o número de bolas num campo no mínimo.



Ábaco russo
O ábaco russo, o schoty (счёты), normalmente tem apenas um lado comprido, com 10 bolas em cada fio (exceto um que tem 4 bolas, para frações de quartos de rublo). Este costuma estar do lado do utilizador. (Modelos mais velhos têm outra corda com 4 bolas, para quartos de kopeks, que eram emitidos até 1916. O ábaco russo é habitualmente utilizado na vertical, com os fios da esquerda para a direita ao modo do livro. As bolas são normalmente curvadas para se moverem para o outro lado no centro, em ordem para manter as bolas em cada um dos lados. É clarificado quando as bolas se devem mover para a direita. Durante a manipulação, as bolas são movidas para a direita. Para mais fácil visualização, as duas bolas do meio de cada corda (a 5ª e a 6ª; no caso da corda exceção, a 3ª e a 4ª) costumam estar com cores diferentes das outras oito. Como tal, a bola mais à esquerda da corda dos milhares (e dos milhões, se existir) costuma também estar pintada de maneira diferente.
O ábaco russo estava em uso em todas as lojas e mercados de toda a antiga União Soviética, e o uso do ábaco era ensinado em todas as escolas até aos anos 90. Hoje é visto como algo arcaico e foi substituído pela calculadora. Na escola, o uso da calculadora é ensinado desde os anos 90.



Ábaco escolar

Em todo o mundo, os ábacos têm sido utilizados na educação infantil e na educação básica como uma ajuda ao ensino do sistema numérico e da aritmética. Nos países ocidentais, uma tábua com bolas similar ao ábaco russo mas com fios mais direitos e um plano vertical tem sido comum (ver imagem).
O tipo de ábaco aqui mostrado é vulgarmene utilizado para representar números sem o uso do lugar da ordem dos números. Cada bola e cada fio tem exatamente o mesmo valor e, utilizado desta maneira, pode ser utilizado para representar números acima de 100.
A vantagem educacional mais significante em utilizar um ábaco, ao invés de bolas ou outro material de contagem, quando se pratica a contagem ou a adição simples, é que isso dá aos estudantes uma ideia dos grupos de 10 que são a base do nosso sistema numérico. Mesmo que os adultos tomem esta base de 10 como garantida, é na realidade difícil de aprender. Muitas crianças de 6 anos conseguem contar até 100 de seguida com somente uma pequena consciência dos padrões envolvidos


quinta-feira, 30 de maio de 2013

Reportagem da revista nova escola, com Emilia Ferreiro

Emilia Ferreiro, a estudiosa que revolucionou a alfabetização

A psicolinguista argentina desvendou os mecanismos pelos quais as crianças aprendem a ler e escrever, o que levou os educadores a rever radicalmente seus métodos.


Emilia Ferreiro. Foto: Antônio Vargas
Nenhum nome teve mais influência sobre a educação brasileira nos últimos 30 anos do que o da psicolinguista argentina Emilia Ferreiro. A divulgação de seus livros no Brasil, a partir de meados dos anos 1980, causou um grande impacto sobre a concepção que se tinha do processo de alfabetização, influenciando as próprias normas do governo para a área, expressas nos Parâmetros Curriculares Nacionais. As obras de Emilia - Psicogênese da Língua Escrita é a mais importante - não apresentam nenhum método pedagógico, mas revelam os processos de aprendizado das crianças, levando a conclusões que puseram em questão os métodos tradicionais de ensino da leitura e da escrita. "A história da alfabetização pode ser dividida em antes e depois de Emilia Ferreiro", diz a educadora Telma Weisz, que foi aluna da psicolinguista.

Alfabetização: vamos criar fichas para um jogo de memória?

http://revistaescola.abril.com.br/fundamental-1/alfabetizacao-vamos-criar-fichas-jogo-memoria-710580.shtml


Vídeo de Emília Ferreiro


Indicação de Filmes Pedagógicos

Olá amigas e amigos pedagogos, gostaria de deixar indicação de alguns filmes que nos ajudaram a compreender melhor o exercício da pedagogia.

Gênio Indomável
Em Boston, um jovem de 20 anos (Matt Damon) que já teve algumas passagens pela polícia e servente de uma universidade, revela-se um gênio em matemática e, por determinação legal, precisa fazer terapia, mas nada funciona, pois ele debocha de todos os analistas, até se identificar com um deles.

Uma Mente Brilhante

John Nash (Russell Crowe) é um gênio da matemática que, aos 21 anos, formulou um teorema que provou sua genialidade e o tornou aclamado no meio onde atuava. Mas aos poucos o belo e arrogante Nash se transforma em um sofrido e atormentado homem, que chega até mesmo a ser diagnosticado como esquizofrênico pelos médicos que o tratam. Porém, após anos de luta para se recuperar, ele consegue retornar à sociedade e acaba sendo premiado com o Nobel.

Nenhum a menos


Nenhum a Menos arrebatou, com méritos, o Leão de Ouro no Festival de Cinema de Veneza e o prêmio do júri popular da Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, ambos em 1999. A ação, inspirada em fatos reais, se passa numa paupérrima escola rural chinesa, onde uma garota de 13 anos (Wei Minzhi, que como todos os personagens interpreta a si mesma na fita) recebe a incumbência de substituir o professor titular, licenciado por um mês. Ela não dispõe de um livro sequer, pode gastar no máximo um giz por dia e ainda por cima deve morar na sala de aula junto com vários de seus 28 alunos. Por falta de móveis adequados, as carteiras ganham função de camas. A menina tem como principal obrigação evitar a evasão estudantil ? um problema crônico no país. Ocorre que um aluno abandona os estudos e vai para a cidade grande em busca de emprego. A pequena mestra não tem dúvida: segue no encalço do fujão.

Ana e o rei

Anna e o Rei
Em 1860, a professora inglesa Anna Leonowens (Jodie Foster), viúva, viaja até o Sião para ser tutora dos 58 filhos do Rei Mongkut (Chow Yun-Fat). Aos poucos, ela se envolve nos casos do Rei, como o plano de uma concubina e uma guerra orquestrada pela Inglaterra. Divergências, choque de culturas e até o início de um romance marcam o relacionamento entre Anna e Mongkut.

Sociedade dos poetas mortos
Sociedade dos Poetas Mortos


Em 1959 na Welton Academy, uma tradicional escola preparatória, um ex-aluno (Robin Williams) se torna o novo professor de literatura, mas logo seus métodos de incentivar os alunos a pensarem por si mesmos cria um choque com a ortodoxa direção do colégio, principalmente quando ele fala aos seus alunos sobre a "Sociedade dos Poetas Mortos".
Meu mestre minha vida
Meu Mestre, Minha Vida

O professor Joe Clark (Morgan Freeman) é convidado pelo seu amigo Frank Napier (Robert Guillaume) a assumir o cargo de diretor em uma problemática escola de Nova Jersey. Autoritário e arrogante, Clark comanda com pulso firme e com métodos pouco ortodoxos, as vezes até violentos. Dessa forma, ele consegue com que alguns alunos da escola, que sofre com problemas de tráfico de drogas e violência, passem no exame de final de ano realizado pelo governo. Mesmo fazendo o bem para os alunos, seus métodos contraditórios atraem admiradores mas também inimigos.
Escritores da liberdade

Escritores da Liberdade


Uma jovem e idealista professora chega à uma escola de um bairro pobre, que está corrompida pela agressividade e violência. Os alunos se mostram rebeldes e sem vontade de aprender, e há entre eles uma constante tensão racial. Assim, para fazer com que os alunos aprendam e também falem mais de suas complicadas vidas, a professora Gruwell (Hilary Swank) lança mão de métodos diferentes de ensino. Aos poucos, os alunos vão retomando a confiança em si mesmos, aceitando mais o conhecimento, e reconhecendo valores como a tolerânica e o respeito ao próximo.

A Voz do coração

A Voz do Coração


Pierre Morhange (Jacques Perrin) é um famoso maestro que retorna à sua cidade-natal ao saber do falecimento de sua mãe. Lá ele encontra um diário mantido por seu antigo professor de música, Clémente Mathieu (Gérard Jugnot), através do qual passa a relembrar sua própria infância. Mais exatamente a década de 40, quando passou a participar de um coro organizado pelo professor, que terminou por revelar seus dotes musicais.
Vem dançar
Vem Dançar : foto


Pierre Dulaine (Antonio Banderas) é um dançarino de salão profissional, que se torna voluntário para dar aulas de dança em uma escola pública de Nova York. Pierre tenta apresentar seus métodos clássicos, mas logo enfrenta resistência dos alunos, mais interessados em hip hop. É quando deste confronto nasce um novo estilo de dança, mesclando os dois lados e tendo Pirre como mentor.