Boyer, no livro A História
da Matemática descreve o surgimento dos números e suas aplicações na geometria,
e as necessidades de práticas de fazer novas medidas, onde se destaca a técnica
que os egípcios usaram para a criação do calendário. Os egípcios já se
interessavam pela astronomia e observaram que a estrela sérius que se levantava
ao leste logo antes do sol, e através de observações notaram que as inundações
do rio Nilo eram separadas por 365 dias.
A partir dessas observações
surgiu o calendário solar, onde foram estabelecidos 12 meses de 30 dias,
estações do ano, 12 horas e ainda mais cinco dias de festas como, por exemplo,
a páscoa.
A proposta dessa obra é de
grande valia para o cotidiano, pois mostra a importância da matemática para o
nosso dia a dia como a utilização do calendário e sua origem, ensinando o mês,
dia e ano e a importância de datas históricas.
Kamii, em sua obra A Criança
e o Número, entra em conflito com a pesquisa de Jean Piaget onde a criança
desenvolve os aspectos lógicos dos números com atividade pré - numéricas.
Constance afirma que o aprendizado da criança irá desenvolver o conhecimento
numérico. Em uma visão construtivista a autonomia é a finalidade da educação, e
noções numéricas é desenvolvida com a interação do meio, a criança não deve ser
ensinada através de métodos tradicionais, como a memorização ou repetindo e
exercitando, mas sim através de soluções de situações problema vividas em sua
realidade.
Em sua proposta Kamii
elaborou alguns princípios de ensino, com o objetivo de orientar o trabalho com
a matemática e ser base para uma prática pedagógica com as crianças, dos
títulos elaborados pela autora destaca-se para os educadores o de encorajar a
criança a estar alerta para objetos, eventos e ações, pois para uma criança ativa
a interação com os números faz parte de sua realidade e assim seus conceitos
são formados.
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